música
ABERTURA CONCERTO LÍRICO
ABERTURA CONCERTO LÍRICO
24 de maio - 19H30
Ópera “Nabucco” (Verdi) 4’40
Intérpretes: Ana Paula Machado, Ornella de Lucca, Vitorio Scarpi
Overture
Ópera “La Gazza Ladra” (Rossini) 2’30
Interpretada ao piano, apenas a primeira parte. | Ator: Mauro Zanatta
Firenze è Come Un Albero Fiorito
Ópera “Gianni Schicchi” (Puccini) 2’20
Intérprete: Vitorio Scarpi
O Mio Babbino Caro
Ópera “Gianni Schicchi” (Puccini) 2’40
Intérprete: Ana Paula Machado | Ator: Mauro Zanatta I Texto: Dante Alighieri
Quando Me’n Vo
Ópera “La Bohème” (Puccini) 2’30
Intérprete: Ornella de Lucca
Amor Ti Vieta
Ópera “Fedora” (Giordano) 2’00
Intérprete: Vitorio Scarpi | Ator: Mauro Zanatta I Texto: Dante Alighieri
Caro Nome
Ópera “Rigoletto” (Verdi) 5’30
Intérprete: Ornella de Lucca
Questa o Quella
Ópera “Rigoletto” (Verdi) 2’20
Intérprete: Vitorio Scarpi | Ator: Mauro Zanatta I Texto: Dante Alighieri
Un di Felice
Ópera “La Traviata” – (Verdi) 3’55
Intérpretes: Ana Paula Machado, Vitorio Scarpi
Sempre Libera
Ópera LaTraviata – (Verdi) 4’20
Intérprete: Ana Paula Machado | Ator: Mauro Zanatta I Texto: Dante Alighieri
Libiano ne’lieti calici : Brindisi nell’opera La Traviata
(Verdi) 3’40
Intérpretes: Ana Paula Machado, Ornella de Lucca, Vitorio Scarpi
Direção Musical e Roteiro: Alexandre Mousquer
Direção Cênica: Edson Bueno
Soprano: Ana Paula Machado
Soprano: Ornella de Lucca
Tenor: Vitorio Scarpi DA
Pianista: Alexsander Ribeiro de Lara
Ator: Mauro Zanatta
Duração Aproximada: 40 minutos
RECITAL BARROCO DE VIOLINO E CRAVO
RECITAL BARROCO DE VIOLINO E CRAVO
30 de maio - 20H
Violino: Emmanuele Baldini
Cravo: Fernando Cordella
Duração aproximada: 45 minutos
Local: Capela Santa Maria
Sobre
Emmanuele Baldini

Baldini é o spalla da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e membro do Quarteto de Cordas OSESP. Em 2017 recebeu o prêmio de Melhor Instrumentista da APCA – Associação Paulista dos Críticos de Arte.
Venceu o primeiro concurso internacional aos 12 anos de idade e, mais tarde, o Virtuositè de Genebra e o primeiro prêmio do Fórum Junger Künstler de Viena. Apresentou-se em recitais nas principais cidades italianas e européias e participou de longas turnês pela América do Sul, Estados Unidos, Europa, Austrália e Japão.
Gravou as sonatas de Franck e Magnard; os Duetos para dois Violinos e Sonatas para Violino e Violoncelo de Viotti e um CD com obras virtuosísticas de Paganini, além das obras de Martucci e os Caprichos para Violino solo de Locatelli. Em 2007 lançou o CD `Virtuoso’ com obras para violino e piano de Sarasate, Kreisler, Tartini, Mignone entre outras.
Foi spalla da Orquestra do Teatro Comunale de Bolonha e no Teatro Giuseppe Verdi de Trieste, atuando também como concertino na Orquestra do Teatro alla Scala, de Milão.
Como solista, tocou com a Rundfunk Sinfonieorchester Berlin, a Orchestre de la Suisse Romande, a Wierner Kammerorchester, a Flanders Youth Philharmonic Orchestra, a Orquestra Estatal da Moldávia e a Orquestra do Teatro Giuseppe Verdi de Trieste. Sobre ele, Claudio Abbado escreveu: “Fiquei impressionado com sua qualidade musical e com tamanha habilidade técnica”.
Nascido em Trieste, Itália, iniciou os estudos de violino com Bruno Polli e em seguida aperfeiçoou-se na classe de virtuosidade de Corrado Romano em Genebra, com Ruggiero Ricci em Berlim e Salzburgo e, em música de câmara, com o Trio de Trieste e com Franco Rossi, violoncelista do Quartetto Italiano.
Fernando Cordella

Considerado um dos principais cravistas de sua geração na América Latina. Em 2015 recebeu, em São Paulo, o prêmio TOYP JCI Brasil como a figura mais expressiva no Brasil do ano, na categoria “Êxito Cultural”.
Em 2016 assumiu o posto de coordenador e professor de cravo da Oficina de Música Barroca da EMMSP – Escola Municipal de Música de São Paulo. Tem atuado fortemente como solista e maestro convidado nas principais orquestras do Brasil e exterior. Na música de câmara tem atuado com Peter van Heyghen (Bélgica) Emmanuele Baldini (Itália), Roman Garrioud (França), Michaela Comberti (Inglaterra), Juan Manuel Quintana (Argentina), Luiz Otávio Santos (Brasil/Holanda), Rodolfo Richter (Inglaterra), entre outros. Pianista de formação, sendo discípulo da importante pianista brasileira Dirce Knijnik. No cravo, teve Nicolau de Figueiredo como seu principal mestre. Vencedor do Prêmio Açorianos 2011 como melhor intérprete da categoria música erudita pelo disco “CRAVOS – de Frescobaldi a Mozart”. Cordella é diretor artístico e maestro titular da Sociedade Bach Porto Alegre e da Orquestra Sinfônica de Carazinho.
HINO DA REPÚBLICA DA ITÁLIA ORQUESTRA DE C MARA DA CIDADE DE CURITIBA
HINO DA REPÚBLICA DA ITÁLIA - ORQUESTRA DE CÂMARA DA CIDADE DE CURITIBA
02 de junho- 10H
O Canto degli Italiani, também conhecido como os “Irmãos da Itália”, Inno di Mameli, Canto Nazionale ou Inno d’Italia, é uma canção do Risorgimento (Ressurgimento), escrita por Goffredo Mameli e musicada por Michele Novaro em 1847.
A canção foi muito popular durante o Risorgimento e nas décadas seguintes, embora após a unificação da Itália (1861) a Marcha Real tenha sido escolhida como o hino do Reino da Itália, que era a peça oficial da Casa de Savóia. O Canto degli Italiani era de fato considerado pouco conservador em relação à situação política da época: os Irmãos da Itália, com uma clara conotação republicana e jacobina, não se reconciliaram com o desfecho do Risorgimento, que era de monarquista.
Após a Segunda Guerra Mundial, a Itália tornou-se uma república e o Canto degli Italiani foi escolhido, em 12 de outubro de 1946, como hino nacional provisório, função que manteve mesmo depois, permanecendo o hino da República Italiana. Ao longo das décadas, várias iniciativas parlamentares têm ocorrido no sentido de torná-lo o hino nacional oficial, até à lei nº 181 de 4 de dezembro de 2017, que conferiu ao Canto degli Italiani o estatuto de hino nacional de jure.
A versão apresentada pela Orquestra de Câmara da Cidade de Curitiba conta com um arranjo do renomado compositor italiano Roberto Molinelli, esta versão foi encomenda por Ettore Pellegrino e Istituzione Sinfonica Abruzzese e a premiere mundial foi em Roma, na Camera dei Deputati, Palazzo Montecitorio, em 1° de abril de 2014. No arranjo de Molinelli as vozes são substituídas por um virtuosístico solo de violino executado pelo bravo violinista italiano, radicado no Brasil Emmanuele Baldini, spalla da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Molinelli faz uma verdadeira Fantasia para violino solo, com contrastes na escrita, como se fosse uma ária vocal virtuosa italiana.
Apresentação: Orquestra de Câmara de Curitiba
Solista Violino: Emmanuele Baldini
Composição musical: Michele Novarro
Arranjo para violino solo e Orquestra de Câmara: Roberto Molinelli
Direção de Áudio: Bruno Haller
Produtora Audiovisual: Fauno Filmes
Direção: Ricardo Tomasi
Produção: Gustavo Solieri
Edição: Leandro Gulin, Gabriela Oberhoffer e Camila Claudino.
Sobre
Orquestra de Câmara de Curitiba

Fundada em 1974, como parte integrante da Camerata Antiqua de Curitiba, teve um período de dedicação exclusiva à música antiga, sob a direção do maestro Roberto de Regina. Posteriormente, incorporou a música contemporânea, estimulada pelo violinista Paulo Bosísio, que respondeu pela orientação técnica e regência do grupo de 1983 a 1985. Em 1989, passou a ser chamada de Orquestra de Câmara da Cidade de Curitiba, dominando um repertório amplo e original, com audições brasileiras e mundiais inéditas. Em seu repertório constam obras para cordas de todos os tempos, com ênfase para a música barroca e brasileira. O grupo atua sob a direção de importantes regentes convidados e tem acompanhado renomados solistas brasileiros e estrangeiros.
Aberta a experiências em outras áreas que não apenas a da música erudita, a Orquestra de Câmara tocou na companhia do grupo paulista “Nouvelle Cuisine”, em apresentações pelo Brasil, em 1991. Também foi escolhida para participar do “Projeto Brasil Musical”, em 1994, quando realizou turnês com destacados nomes da música instrumental brasileira, entre eles Egberto Gismonti, Wagner Tiso e Zimbo Trio. Além de ter se apresentado em várias cidades brasileiras, a orquestra tomou parte dos principais festivais de música do país.
A Orquestra de Câmara da Cidade de Curitiba exibe, igualmente, um currículo internacional. Em 1990, foi convidada a integrar o Festival Cultural de Sinaloa, no México. Participou, ainda, em 1997, do Festival Brasiliana II, em Copenhague (Dinamarca). Em setembro de 1999, na comemoração dos seus dez anos de existência, a Orquestra de Câmara apresentou-se na Itália, na abertura das comemorações do V Centenário da República do Brasil. Também executou concerto no “51° Prix Itália” da rede de televisão estatal italiana – RAI, no Teatro Verdi de Florença, na cerimônia de entrega do “Prêmio Especial ao Presidente da República do Brasil”, pelos 500 anos de descobrimento do país. Para aprimorar ainda mais o conhecimento técnico e artístico, hoje a Orquestra de Câmara Cidade de Curitiba realiza seu trabalho sem a presença de um maestro titular, apresentando-se com regentes convidados, vindos dos mais importantes centros culturais do país e do exterior, alçando o grupo à posição de uma das principais orquestras brasileiras de câmara.
Saiba mais em: http://icac.org.br/camerata-antiqua-de-curitiba/camerata/orquestra-de-camara-de-curitiba/
CARLA COCCO apresenta "MIO CARO BRASILE"
CARLA COCCO apresenta "MIO CARO BRASILE"
06 de junho - 20H
Músicos:
CARLA COCCO – Voz e percussão
STAFANO INDINO – Acordeon, sintetizador, efeitos
ANDREA DE LUCA – Guitarra clássica e Lap Steel, Loops e bateria
O concerto foi gravado ao vivo no Teatro “Casale Colle dei Pini”, em Roma.
Agradecimentos Especiais:
Luigi Trillò – Engenheiro de som e operador de vídeo
Giancarlo Capo – Engenheiro de som e di palco
Matteo Russo – Engenheiro de luz
Paolo De Luca – Fotógrafo e operador de vídeo
Greta Viapiana – Maquiadores-cabeleireiros
Janete Das Chagas – Consultora
Master Midi – Castelfidardo
Franco Pierucci
Sobre
CARLA COCCO

“Uma intérprete apurada com uma sonoridade maravilhosa … uma garra típica do universo musical brasileiro … uma voz que abre e faz voar o coração”: assim Toquinho, Maria Gadú e a querida Miucha (Maria Heloisa Buarque de Hollanda, irmã do poeta Chico) por Carla Cocco, a cantora italiana que conquistou, com seu talento e determinação, a sensibilidade artística de grandes performers estrangeiros.
O show, por causa da emergência sanitária de Covid-19, será transmitido em transmissão ao vivo de um pequeno Teatro localizado perto de Roma e será um crescendo de emoções que por um momento será capaz de fazer os espectadores esquecerem o momento histórico terrível e surreal que o mundo inteiro está passando.
Acompanhando o artista em palco o acordeom de Stefano Indino (acordeonista de Massimo Ranieri, Nicola Piovani e Fiorella Mannoia) e o violão e a “lap steel guitar” do bluesman Andrea De Luca, representante na Itália da “Asher Guitars”, conhecida fabricante dos instrumentos de Ben Harper.
Serão homenageados grandes nomes da música italiana no Brasil, conhecidos e articularmente queridos, como Sergio Endrigo, Ennio Morricone e Ornella Vanoni, com quem a artista se apresentou no palco do Auditório Parco della Musica de Roma em um show que celebrou o centésimo aniversário de nascimento de Vinicius De Moraes: para a ocasião Celso Fonseca e Tony Bungaro também fizeram dueto com ela na presença de Claudia Endrigo, filha de Sergio.
Também serão lembrados os grandes artistas da MPB que inspiraram a música italiana, como os mais citados Toquinho, Chico Buarque De Hollanda e sua irmã Miúcha, a quem Carla Cocco estava ligada por uma profunda amizade e estima artística, tanto a ponto de homenageá-la chamando sua filha de “Miúcha”, nascida há um ano de uma esplêndida parceria artística e sentimental com Andrea De Luca (https://www.youtube.com/watch?v= gBoTbZbhOHY).
Há muito tempo ligada ao universo musical brasileiro, não é por acaso que o próprio Toquinho – que sempre esteve atento ao universo musical dos jovens – optou por participar de um de seus discos, com voz solo e violão, em dueto com ela. na música “Stiamo Insieme” (https://www.youtube.com/watch?v=RIA1gfHXl0A), nem que Maria Gadù autorizasse a versão italiana de seu Altar Particular confiando-o ao talento criativo de Carla e seu incrível potencial (https : / /www.youtube.com/watch?v=Qg_CJWHo2-Y).
No palco do Auditório de Roma, Carla Cocco também “ocupou o lugar” por um dia da maravilhosa Ornella Vanoni, interpretando com o próprio Toquinho “La voglia, la pazzia, l’incoscienza, l’allegria”, sua convidada de honra no show organizado pela Embaixada do Brasil em Roma (https://www.youtube.com/watch?v=MUjyyL1gQLs).
Mas Carla Cocco também está comprometida socialmente há anos e combinou seu amor pela música com o do próximo: em 2017 ela fundou uma associação chamada “Africa Sarda” que trata da educação musical de crianças e adolescentes no gueto africano chamado Bauleni, no Zâmbia. Aqui ela arrecadou dinheiro para abrir um estúdio de gravação / escola de música onde os moradores agora podem estudar, praticar e ficar longe das drogas, crime, prostituição, etc …
Entre os artistas que contribuíram para o último trabalho do Africa Sarda Studio, está também Roberto Menescal, amigo e admirador de Carla. Nada como a música, uma ferramenta expressiva sem fronteiras e sem barreiras linguísticas, pode unir as pessoas e despertar sentimentos universais de amor e solidariedade.